quarta-feira, 26 de maio de 2010

Liderança modelo “Dunga”: razão X coração

Essa semana vamos falar um pouco sobre liderança. Faz muita diferença uma liderança firme e que sabe onde quer chegar.
Vou postar um artigo que busquei na internet que foi escrito por Elaine Saad - Gerente Geral da Right Management no Brasil e também coordena os projetos da empresa na América Latina. É atualmente a Vice-Presidente da Diretoria Executiva da ABRH-Nacional para a Gestão 2010-2012.

Ela fala sobre a liderença de Dunga.. alguns gostaram da sua escalação outros nem tanto, mas na minha opinião ele foi justo e fez o que tinha de fazer.

Na semana passada o país parou para ver a tão esperada lista de convocados para a Copa do Mundo. Claro que como acontece em todas as Copas, a lista agradou alguns e desagradou a outros. Como tudo o que vemos tem sempre um conteúdo de nós próprios em nossa percepção, eu acabei por assistir a divulgação da lista e a entrevista posterior concedida pelo "nosso" técnico Dunga com os olhos de uma pessoa de Recursos Humanos, cujo olhar para o tema Liderança está sempre presente.


Dunga demonstrou bastante segurança e firmeza na leitura dos nomes, como alguém que elege companheiros de jornada. Uma jornada curta, rápida, porém bastante intensa e normalmente inesquecível.
Uma frase sua que me chamou muito a atenção foi particularmente a que ele menciona que, muitas vezes ao analisar a lista, seu coração o chamava para alguns nomes, porém sua razão o fez optar por outros. Essa, para mim, foi a frase-chave para a reflexão que se segue. Essa dualidade razão-emoção está presente no dia-a-dia de qualquer pessoa que lidera outras pessoas. E como ela é difícil!
Com o passar dos tempos nos apegamos àqueles que trabalham conosco, passamos a gostar dessas pessoas, do que elas são em sua essência. Porém, muitas vezes, isso nos cega para enxergar o que elas são verdadeiramente como profissionais. Quantos líderes, ao tomar uma decisão, se deixam levar por seu coração e acabam por decidir erroneamente para a organização. Muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes essa tomada de decisão é completamente inconsciente e prejudica o negócio em pró da relação ou em pró da amizade ali estabelecida.
Mas qual é a conduta correta? Beneficiar a organização e colocar em risco a amizade ou o beneficiar a amizade e colocar em risco o próprio emprego ou a própria reputação? Creio que a melhor conduta, no ambiente profissional, seja a primeira opção. Porém, o que a maioria dos líderes não sabe, até porque não tem consciência do seu ato, é que podem falar sobre isso com a pessoa envolvida de maneira transparente. Quando nos vemos diante de uma situação como essa, temos que ter uma conversa clara e honesta com a pessoa, explicar as razões que nos levaram a tomar aquela decisão e dizer o quanto a amizade ou proximidade nada têm a ver com aquele ato.
Qualquer um poderá compreender uma atitude assim. O que as pessoas não compreendem é serem pegas de surpresa, é sentirem-se traídas por aquelas em quem mais confiavam, é receberem uma notícia ruim de forma coletiva e não privada.
Ser líder é saber comunicar a mensagem da melhor forma seja ela qual for. Sempre há uma melhor forma para aquele determinado liderado. Um bom líder conhece seus subordinados diretos a ponto de saber como falar cada assunto que precisa ser dito.
Temos tantas oportunidades de fazer as coisas da forma correta e nos momentos corretos. Pena que muitos líderes simplesmente não aproveitam essas oportunidades e acabam perdendo pessoas, gerando para as empresas custos muitas vezes quase imensuráveis de reposição, considerando treinamentos, investimentos e tempo dedicados a quem se foi.
Geralmente mais sortudos que o Dunga. Não temos o Brasil todo julgando nossas decisões, analisando cada nome de companheiro escolhido e cobrando as nossas decisões. Temos a liberdade de poder agir por nós mesmos.
Além disso, entendo que ele, Dunga, ainda teve a "tristeza" de não poder explicar em primeira mão à muitos deles o porquê não foram chamados, o que talvez ele desejasse fazer. A razão teve que prevalecer sobre o coração, tanto na escolha, como na forma de comunicar. Ainda bem que no dia-a-dia temos possibilidades diferentes para agir. Com mais liberdade e com menos audiência.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Você tem profissionais na sua empresa ou eles estão "quebrando um galho"?

Semana passada fui comprar um lanche em uma determinada empresa aqui em Porto Alegre  quando presenciei o atendimento de uma moça ela estava no caixa para pagar,  e a caixa com um ar mau humarado atende e pergunta "qual a forma de pagamento"?, A cliente responde: com tickets refeição, a caixa falou o valor  e a cliente separou que eu vi  2 com valor de R$5,00 cada.. a caixa olha para cliente bem séria e irritada, "aqui só tem R$5,00 senhora"... a cliente muito simpática deu um sorriso e separou o tickets em dois e deu novamente pra ela , agora tu tens R$10,00!!! (eu quase ri nesta hora)

Desde então começei a perceber outros atendimentos e cheguei a conclusão de que em muitos casos as pessoas não são de vendas, não são atendentes,não são motoristas, enfim não são muitas outras profissões, elas "estão" vivenciando aquilo naquele momento e não fazem questão de se especializar ou melhorar um pouco que seja porque em breve sairão ou estão esperando uma vaga dos sonhos que talvez nunca aconteça... mas por quanto tempo teremos um mal atendimento???

E muitas empresas não estão nem aí para isso, só pensam no seu lucro... mas tudo depende de um bom atendimento...
Gente 5 minutos dedicados a uma leitura direcionado a sua carreira, faz toda a diferença para um ótimo atendimento!!!
Pensem nisso!!!

Um grande abraço e uma ótima semana
Gionara Nunes de Freitas Toniolo

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ambição - Quando a ambição passa dos limites: qual o reflexo na carreira?

Segundo especialistas, ambição obsessiva pode trazer consequências desastrosas para o profissional.

Ser determinado, extremamente comprometido com o trabalho e ter uma forte vontade de crescer profissionalmente são algumas características de pessoas ambiciosas, que, por sua vez, são muito apreciadas no ambiente de trabalho.
Contudo, alertam especialistas, quando a ambição passa dos limites, as consequências podem ser desastrosas.
“Quando a ambição passa a ser obsessiva e existe um desejo compulsivo de crescer, a pessoa acaba construindo uma imagem negativa, o que pode comprometer o relacionamento com colegas, os resultados da equipe e o próprio desenvolvimento da carreira do profissional”, explica a psicóloga Clarice Barbosa.
O consultor de carreiras da Catho Consultoria em RH (Recursos Humanos), Renato Waberski, concorda e acrescenta: “a pessoa acaba não obtendo o que tanto deseja, perde espaço dentro da empresa e a confiança do chefe”.
Quando a ambição passa dos limites?
Segundo os especialistas, dentre os sinais de que a ambição está se tornando obsessiva, estão a arrogância, o individualismo e o egocentrismo. Além disso, em muitos casos, o profissional falta com a ética, sendo capaz de prejudicar outras pessoas.
Normalmente, a pessoa que tem uma ambição negativa não acredita que pode crescer profissionalmente apenas investindo em si, aperfeiçoando seus conhecimentos, participando de cursos ou treinamentos e, então, acaba deixando de lado os valores que as empresas tanto prezam, como ética, trabalho em equipe e demonstração de confiança no trabalho que exerce junto com a equipe”, argumenta a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Heloísa Gontijo.

Para ela, a falta de maturidade é uma das principais causas da ambição sem limites. Contudo, ambientes extremamente competitivos também podem resultar em tal situação.

“Nas áreas em que a cobrança por metas é exacerbada, os profissionais estão mais propensos a desenvolverem este tipo de atitude”, diz Waberski.

Há salvação?
Por fim, de acordo com os entrevistados, na maior parte dos casos, a ambição obsessiva passa despercebida pela própria pessoa. Por isso, dizem, é necessário prestar atenção nas próprias atitudes e especialmente em como as pessoas se relacionam com você.

Assim, explicam, o profissional poderá repensar suas atitudes e salvar a própria carreira e os relacionamentos pessoais.

Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

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